COMPLEXO DE IMPLANTAÇÃO DE PORTOS GERA EMPREGO, RENDA E ESTÁ DESENVOLVENDO MIRITITUBA.
Nem morador pioneiro destaca avanços com investimentos da ATAP |
Nossa
reportagem esteve em Mirirituba para in loco comprovar um novo cenário
sócio econômico recriado com o advento dos grandes investimentos
portuários que tornarão Miritituba no maior corredor de grãos do
Brasil.
Mas
por trás dessa esperança de dias melhores há a preocupação de alguns
moradores sobre um fato novo que surge com um pedido de cancelamento das
licenças que foram concedidas as empresas que estão instaladas e se
instalando no distrito.
Conversamos
com um morador pioneiro que chegou há trinta anos de Bacabal, Estado
do Maranhão para aqui constituir sua vida profissional/familiar.
Etevaldo Pereira lima, mais conhecido como NEN considera que a presença
das empresas que participam da ATAP podem se definir como um divisor de
águas entre o antes e o depois dos investimentos. Antes o
desemprego era muito alto, as ruas precárias e a população desassistida
do poder publico que não teria colocado um tijolo sequer em Miritituba.
Ressalta Nem
empregos em todos os setores em Miritituba |
O
líder comunitário disse que obras do município não existem já que todos
os benefícios estão sendo trazidos pela ATAP com a criação da agenda
mínima que em sua opinião deveria ter contemplado todos os benefícios
apenas para o Distrito.
”Hoje
em Miritituba só não trabalha quem não quer” NEN expressa assim
otimista o que considera o bom momento da economia local.
Antes da chegada das empresas o antigo morador ressalta que as pessoas
dependiam muito de garimpos e precisavam deixar suas famílias, com a
geração de empregos agora siso ao existe mais acrescenta NEM.
são muitas as empresas que estão se instalando em Miritituba |
Entre
os benefícios que Mirirituba ganhou com os investimentos Nem elenca
Ginásio de Esportes, sistema de tratamento de água, ruas empiçarradas
integrando os bairros. Todas essas conquistas não devem ser esquecidas
na iminência de haver cancelamento das licenças ambientais que já foram
concedidas as empresas.
O
morador exalta o papel da ATAP também quanto a qualificação
profissional que permitiu que pessoas residentes no distrito estejam
hoje ganhando bons salários e melhorando consideravelmente sua qualidade
de vida. Com dados pragmáticos para provar que a economia de Miritituba
está indo de vento em popa, Nem compara o valor dos alugueis.
”casa
que antes era alugada por quatrocentos reais, hoje está acima de um
salário mínimo e está difícil de ser encontrada”. Cita também o
aumento de implantação de Hotéis. Antes era só um agora de acordo com
Nem são mais de quatro o que demonstra que os investidores estão
acreditando na viabilidade econômica dos seus empreendimentos em função
dos Portos que estão se instalando.
Além
de hotéis, farmácias, salão de beleza, borracharia, bares, outros
empreendimentos que vem crescendo muito e o de restaurantes, como no
caso do restaurante Miranda de propriedade de Aldenir Miranda que está
no Pará desde 2003 e resolveu investir em Miritituba e garante que está
sendo um sucesso seu empreendimento já que oferece comida de qualidade e
com preço compatível ao mercado.
Miranda toca o restaurante com sua esposa Rose Maria de Miranda e
funcionários todos contratados em Miritituba sendo mais uma das dezenas
de empresas que estão gerando emprego e renda no distrito.
Sobre
o pedido de cancelamento das licenças, Miranda disse que isso não deve
nem pode acontecer e que todos devem brigar para que os portos não sejam
prejudicados já que iria causa graves problemas sociais para os que já
estão ali com sua fonte de renda.
Outra
moradora que está indignada com a ação do MPF que pediu cancelamento
das licenças já concedidas às empresas que investem em Miritituba, é a
de prenome Jane, moradora antiga do distrito.
Ela
disse que hoje o distrito está vivendo outra realidade com a chegada
dos portos e que isso já se reflete no dinheiro que circula no comércio
local melhorando consideravelmente o padrão de qualidade de vida dos
moradores de um modo em geral. Caso se concretize o cancelamento das
licenças, Jane acredita que ocorrerá uma catástrofe social com grandes
prejuízos a comunidade.
Fonte: Tribuna Tapajônica
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