Brasília - Manifestantes contrários ao governo fazem ato em frente ao Supremo Tribunal Federal (Wilson Dias/Agência Brasil) © Wilson Dias/Agência Brasil Brasília - Manifestantes contrários ao governo fazem ato em frente ao Supremo Tribunal Federal (Wilson Dias/Agência Brasil) Cerca de 300 manifestantes se reuniram no início da noite de hoje (23) em frente ao Supremo Tribunal Federal (STF) para defender o impeachment da presidenta Dilma Rousseff e criticar o ministro Teori Zavascki, que proferiu ontem (22) decisão para paralisar as investigações contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva que estavam nas mãos do juiz federal Sérgio Moro.
Além de levarem faixas, bandeiras do Brasil e buzinas para defender Moro e saída da presidenta, os manifestantes fizeram um caixão para simbolizar o enterro do STF, do PT e de Zavascki. O barulho dos manifestantes não foi ouvido pelos ministros da Corte, porque hoje começou o feriado de Páscoa na Suprema Corte e a sede do tribunal está fechada.
A manifestação ocorreu de forma pacífica, mas foi acompanhada pelo batalhão de choque da Polícia Militar.
Segurança
Mais cedo, o Ministério da Justiça informou que ofereceu reforço na segurança dos ministros do Supremo. Em nota divulgada à imprensa, o ministério também confirmou que mandou investigar ameaças aos integrantes da Corte feitas em redes sociais. Os ministros já contam com segurança pessoal oferecida pelo tribunal.
Ontem, após a decisão de Teori, houve manifestações na porta da casa do ministro em Porto Alegre, segundo o deputado Paulo Pimenta (PT-RS).
Segundo Pimenta, também houve protestos nas proximidades das casas de familiares de Zavascki, tanto em Brasília quanto no Rio Grande do Sul. Pimenta disse que as manifestações ganharam força após a divulgação dos endereços nas redes sociais.