PENINHA QUER AUDIENCIA PUBLICA PARA DEBATER AÇÃO DA CELPA NA APLICAÇÃO DE MULTAS
Na sessão da manhã de terça feira, o vereador Peninha
denunciou a ação implacável da Rede Celpa Equatorial na aplicação de multas nos
consumidores em Itaituba. Peninha disse na Tribuna que funcionários
terceirizados da empresa vão as residências, chamam o consumidor e informam que
o relógio está violado.
Em seguida preenche um formulário e mandam o consumidor
assinar. Este, por sua parte, alheio ao que se trata, assina confessando a
suposta irregularidade que vem ocorrendo no seu relógio, com desvio de energia
elétrica. Meses depois, este consumidor recebe em sua casa a cobrança de
valores absurdos de multas pelo desvio de energia elétrica.
Os relógios, muitas das vezes são substituídos e os
supostamente violados são encaminhados para Belém, onde em um laboratório da
própria empresa, que só os técnicos dela tem aceso é feito a pericia. O
consumidor não acompanha esta pericia, apenas recebe o resultado, que é a
cobrança de valores absurdos acusado de ter desviado energia, concluiu Peninha.
Esta ação está tirando o sossego da população, destacou
Peninha. Estas multas variam de valores. Tem cobrança que vem de R$ 5.000,00 e
de valores muito maiores. Estes consumidores não tem como pagar. Procuram a
Rede Celpa, a orientação é parcelar e pagar. Procuram o Procon, não tem
resultado imediato e se não pagar ou parcelar vem o corte, frisou o edil.
O pior, é que estes valores são aplicados pela própria
empresa, que faz um calculo próprio. Vejamos: quando da visita do funcionário
da empresa, esta calcula os meses que supostamente houve de desvio de energia e
multiplica pelo maior consumo. Com isto, o valor vem um absurdo, disse Peninha.
São estimativas. São cálculos que a empresa só ganha. O consumidor não tem
direito a nada.
Para evitar um possível conflito futuro, entre a empresa e consumidores, o vereador Peninha requereu na Câmara a realização de uma audiência para discutir esta ação. Para esta audiência, Peninha quer a presença do INMETRO, ARCON, PROCON, REDE CELPA EQUATORIAL E Ministério Publico.
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