CONTA DE LUZ FICA MAIS CARA EM NOVEMBRO
(Foto: Agência Brasil)
A bandeira tarifária que será aplicada nas contas de luz no
mês de novembro será a amarela, com custo de R$ 1,5 a cada 100
quilowatts-hora (kWh) consumidos. A medida se deve às condições
hidrológicas menos favoráveis, o que determinou o acionamento de usinas
termelétricas, mais caras.
Definição das bandeiras tarifárias depende de número de
termelétricas acionadas para produção de energia no país Marcelo Casal
Jr/Agência Brasil
Desde abril deste ano, a bandeira tarifária estava verde,
ou seja, não havia custo extra para os consumidores. No ano passado,
todos os meses tiveram bandeira vermelha, primeiramente com cobrança
adicional de R$ 4,5 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos e,
depois, com a bandeira vermelha patamar 1, que significa acréscimo de R$
3 a cada 100 kWh.
O sistema de bandeiras tarifárias foi adotado em janeiro de
2015 como forma de recompor os gastos extras com a utilização de
energia de usinas termelétricas, mai cara do que a energia de
hidrelétricas. A cor da bandeira é impressa na conta de luz (vermelha,
amarela ou verde) e indica o custo da energia elétrica em função das
condições de geração de eletricidade. Por exemplo, quando chove menos,
os reservatórios das hidrelétricas ficam mais vazios e é preciso acionar
mais termelétricas para garantir o suprimento de energia no país.
COBRANÇA
Segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), a
bandeira tarifária não é um custo extra na conta de luz, mas uma forma
diferente de cobrar um valor que já era incluído na conta de energia,
por meio do reajuste tarifário anual das distribuidoras. A agência
considera que a bandeira torna a conta de luz mais transparente e o
consumidor tem a melhor informação para usar a energia elétrica de forma
mais consciente.
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