Enquanto uma equipe explodia caixas de uma agência bancária outros atiravam na praça e em frente ao pelotão de polícia militar do município que foi cercado. Os criminosos fizeram três reféns no hospital da cidade, sendo, dois técnicos de enfermagem e um vigilante, que estavam no plantão. Ao seguirem fuga sentido Uruará, através da BR230, eles levaram os funcionários do hospital municipal e os liberaram na altura do Km 91, lá ainda atearam fogo em um carro branco deixando em cima de uma ponte para dificultar a passagem da polícia. As forças de segurança que deveriam contar com o apoio de um helicóptero doado pela Norte Energia, poderiam chegar ao local em tempo real com tropas especializadas, no entanto não houve qualquer reação em tempo hábil por falta desta aeronave na região, que ficou em Belém desde que foi entregue ao governo do Pará.
Com exclusividade o Xingu230 falou com um dos reféns que nos contou que foram colocados de joelhos no chão em frente ao banco como escudo humano, enquanto os criminosos faziam a ação.
"Eram muitos homens armados, eles seguiram com os três do hospital e mais dois vigilantes da praça e uma outra pessoa, ao todo éramos seis reféns" contou uma testemunha. A população amanhece em choque com a onda de violência, não se tem informações de feridos, nem quanto em dinheiro foi levado, varias cápsulas de submetralhadora estão sendo encontradas em várias partes da cidade. A polícia militar já pediu reforços, segundo o Batalhão do Xingu, todo o policiamento da Região foi informado da ação criminosa em Medicilândia.
A cidade de Medicilândia fica a 90 km de Altamira, a economia da cidade é baseada na produção de amêndoas de cacau e pecuária, o Banco do Brasil do município já foi alvo de criminosos há dois anos, quando bandidos agiram de forma silenciosa e levaram armas, munição e coletes balísticos, desta vez a ação foi literalmente explosiva e com disparos de arma de fogo durante toda ação do bando.
Por: Felype Adms e Edlene Gonçalves | Xingu230
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