O CENÁRIO PODE SE AGRAVAR QUANDO O NÍVEL DO RIO TAPAJÓS COMEÇAR A SUBIR.
A dona de casa Marciana Monteiro cumpre com certa dificuldade esse trajeto todos os dias, devagar e com muito cuidado ela carrega algumas compras, e enfim chega em casa. Ela conta que mora há mais de seis anos na vila nova, e que as condições das pontes poderiam ser melhores.
O espaço que naturalmente era para estar ocupado pelas águas do tapajós, deu lugar a inúmeras casas, muitas delas construídas ainda nas décadas de 80 e 90, quando houve forte fluxo migratório para o município de Itaituba.
Localizadas na região central da cidade, a vila nova e vila caçula, fazem parte do bairro São José, todos os anos inúmeras famílias são atingidas pela cheia do rio tapajós, tendo dificuldade de acesso a água de qualidade e convivendo também com os riscos de animais peçonhentos e até mesmo de caírem nas pontes devido a precariedade. Os moradores estão cansados de esperar por alguma providencia, uma vez que a retirada de toda essa área, foi anunciada diversas meses, sendo que enquanto isso não ocorre, a cena se repete, e para quem mora aqui, só resta apelar para as autoridades.
Em contato, a Coordenação Municipal de Defesa Civil, informou que o município está prestes a receber madeiras doadas pelo ICMBIO, mas que os tramites legais ainda estão sendo feitos, assim também, como um levantamento sobre os pontos que devem ser contemplados com a recuperação de pontes e passarelas.
Fonte: Márcio Vieira ( www.agoraitb.com)
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