Segundo uma pesquisa realizada pela Millward
Brown Brasil e a NetQuest em 2016, o brasileiro passa, em média, 3h14
por dia conectado com o celular. Achou pouco? Pois é, mas saiba que todo
esse tempo em contato com o aparelho tem causado uma onda de lesões por
esforço excessivo chamado “WhatsAppinite”, um dos grandes motivos de
queixas nos consultórios médicos.
(Foto: Divulgação)
(Foto: Divulgação)
O estudo foi criado em 2014 e foi publicado
pelo periódico The Lancet. Em entrevista, Antonio da Costa, chefe do
Grupo de Cirurgia de Mão e Microcirurgia da Santa Casa de São Paulo,
disse que essa síndrome de nome estranho contribui para desenvolver uma
tendinite ou até pior, “ele aumenta o risco de desenvolver quadros de
tendinite, tenossinovite e osteoartrite nos dedos, mãos e punhos. A
repetição dos movimentos sobrecarrega o tendão que flexiona e estende o
polegar, causando uma inflamação que leva à dor e ao inchaço”.
O médico afirma que o excesso de
digitação pode causar a mialgia, uma dor muscular nas mãos, o que depois
evolui para uma artrite, que é a inflamação da articulação do polegar
e, por último, uma tendinite, a inflamação dos tendões do polegar.
GRUPOS VULNERÁVEIS
O especialista ressalta que quem tem acesso
precoce ao aplicativo são jovens e crianças e por esse motivo estão na
lista dos grupos mais vulneráveis a sofrer com essa síndrome. Por outro
lado, o foco não é proibir o uso das tecnologias, mas sim estimular uma
relação saudável, “o segredo é equilibrar o uso dos eletrônicos com
outras atividades, como ler, ir ao cinema, fazer ioga, nadar. Basta usar
o bom senso e equilibrar o celular com outras rotinas”, sugere Antonio.
(Com informações do UOL)
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