domingo, 29 de abril de 2018

Cabo para roteador libera Internet 10 vezes mais rápida

(Foto: Tech Tudo)- A seguir, você vai conhecer melhor os padrões de conexão por cabo.
Fast Ethernet e Gigabit Ethernet são dois padrões de cabos de rede disponíveis no mercado. O primeiro é mais antigo, e o usuário pode encontrar dispositivos com suporte à tecnologia com mais facilidade. Já o segundo, por ser mais recente, pode dificultar um pouco a busca. Em contrapartida, o padrão atinge velocidades até 10 vezes mais altas que o anterior.
A seguir, você vai conhecer melhor os padrões de conexão por cabo, entender as diferenças entre eles e descobrir porque é importante ter equipamentos de um mesmo padrão para ter acesso às altas velocidades da Internet Gigabit.
Fast Ethernet
Uma rede compatível com Fast Ethernet (também chamada de 10/100) transfere dados em taxas de até 100 Mb/s e é suportado por qualquer dispositivo de rede disponível no mercado, já que é o mais antigo dos padrões. A velocidade baixa pode provocar sensação de lentidão na transferência de arquivos e no uso de serviços mais pesados de Internet, como o streaming.
Mais simples, redes e dispositivos desse tipo custam menos, já que cabos, portas e aparelhos com suporte restrito à essa tecnologia também são mais baratos. Uma porta Gigabit Ethernet em um roteador custa, em média, quatro vezes mais que um conector Fast Ethernet.
Além dos preços, outra vantagem a favor do padrão Fast Ethernet é a relativa facilidade de instalação, já que o padrão normalmente não exige procedimentos de configuração mais elaborados, como é o caso das redes Gigabit.
Gigabit Ethernet
Criado em 1999, o padrão Gigabit (também conhecido como 10/100/1000) ainda é o mais recente dos tipos de rede. Ele promete velocidades de até 1 Gb/s – daí o nome –, 10 vezes maiores que o Fast Ethernet. É importante, lembrar que os valores máximos atribuídos às redes são teóricos, já que na prática dificilmente serão reproduzidos em condições normais. Apesar disso, redes com boas instalações, equipamentos adequados e configuração correta podem registrar velocidades de aproximadamente 900 Mb/s.
O padrão apresenta também algumas desvantagens, principalmente com relação aos valores mais altos pagos pela tecnologia. As redes Gigabit exigem dispositivos compatíveis nas duas pontas e cabos de maior qualidade, além da configuração, que precisa de certa atenção.
Faz muita diferença?
Isso depende muito do tipo de conexão que você tem na sua rede. Se o seu serviço de Internet é via fibra ótica, com velocidades maiores que 100 Mb/s – algo ainda raro no Brasil –, uma rede com dispositivos Fast Ethernet pode provocar gargalos e comprometer o uso da Internet contratada junto à operadora e provedores.
Se sua rede local é usada para a troca de arquivos entre computadores – como é comum em uma empresa, por exemplo – aí não há dúvidas: uma conexão Fast Ethernet vai provocar lentidão, especialmente se o volume de dados transferidos for grande.
Compatibilidade
Os dois padrões são antigos: o Fast Ethernet é de 1995, enquanto o Gigabit é de 1999. Isso significa que, atualmente, computadores, placas-mãe, dispositivos de rede e notebooks dificilmente são vendidos com portas Fast Ethernet. Mas, se o uso de Internet via cabo é relevante para você, é importante ficar atento às especificações da máquina, já que há exceções.
O grande problema de um computador com porta Fast Ethernet numa rede com cabo e roteador Gigabit é a perda de performance. O padrão mais antigo vai oferecer conexão com a rede, mas vai operar na velocidade limite de 100 Mbps, mesmo que toda a instalação da casa ou escritório seja Gigabit – o mesmo vale para computadores com entrada Gigabit e conexão Fast.
Como descobrir se um produto é Fast ou Gigabit?
A melhor forma de saber o padrão do equipamento é investigando sua ficha técnica. Plataformas com suporte ao Fast Ethernet vão citar o nome da tecnologia, ou simplesmente 10/100, que faz referência às taxas de transferência suportadas.
A mesma coisa vale para identificar um hardware compatível com Gigabit. Especificações técnicas do produto, independente de qual seja, podem mencionar o padrão pelo nome, ou simplesmente fazer referência a 10/100/1000.
 
Por: Tech Tudo

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