Pedido de apoio partiu do Ministério do Meio Ambiente após ataques a equipes de fiscalização do ICMBio na Floresta Nacional de Itaituba 2; Região é uma das que mais foram desmatadas na Amazônia.
Homens chegam para dar apoio ao ICMBio que atua contra o desmatamento em Itaituba.
Um grande grupo de soldados da força nacional chegou em Itaituba na tarde desta segunda-feira (29). A ação é um cumprimento a portaria publicada na última quinta-feira (25) no Diário Oficial da União que garantiu o envio de apoio ao Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) na região de Itaituba.
O pedido partiu do ministro do Meio Ambiente, Edson Duarte, após ataques a equipes de fiscalização do ICMBio que atuavam em uma operação contra o desmatamento na Floresta Nacional de Itaituba 2.
Segundo o Ministério, a medida vale por seis meses, o número de homens enviados na operação não foi informado.
Na última terça-feira (23), o Comando Geral da Polícia Militar decidiu suspender temporariamente o apoio às ações de fiscalização do instituto. De acordo com a PM, a suspensão foi para ‘prevenir possíveis novos distúrbios onde estavam sendo realizadas as ações do ICMbio. A PM mencionou a ”insatisfação de colonos” e ”o risco à integridade física de policiais e fiscais”.
Na quarta-feira (24), o ICMBio informou que também suspendeu as ações de fiscalização na região até que seja restabelecido o apoio policial para garantir segurança dos agentes de fiscalização. Mas, na versão do Ministério do Meio Ambiente, as operações da equipes continuaram.
Ataques
Na sexta-feira (19), moradores tentaram impedir uma operação do ICMbio na Floresta Nacional de Itaituba. Segundo o ICMbio, manifestantes bloquearam pontes e atiraram pro alto pra intimidar os fiscais, que só conseguiram deixar a floresta sob escolta policial.
A região é uma das que mais foram desmatadas na Amazônia nos últimos anos. No local, o ICMbio é responsável por fiscalizar 12 unidades de conservação, áreas protegidas que somam 9 milhões de hectares de floresta.
Fonte: Portal Giro com informações do G1 Pará
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