Após percorreram, durante 24 horas, 634 quilômetros de estradas e ramais de difícil acesso na zona rural do município de Itaituba, as equipes da Força Estadual de Combate ao Desmatamento Ilegal fecharam dois garimpos clandestinos, apreenderam uma retroescavadeira, armamentos, munições e três motosserras, além de motores utilizados na lavra de minério. A ação, que começou no domingo (21) e foi concluída na manhã desta terça-feira (22), faz parte da operação ‘Amazônia Viva’. Quatro pessoas também foram detidas e encaminhadas a delegacia.
No primeiro garimpo foram encontrados e apreendidos duas motosserras, um revólver calibre 38 acompanhado de 05 munições do mesmo calibre, uma espingarda calibre 16 e 03 munições do mesmo calibre. Nenhum objeto tinha documentação que comprovasse a posse.
“Durante as buscas atrás do responsável pelo garimpo, nós percebemos a presença de um veículo que evadiu-se em direção à área de mata. Diante da postura, seguimos o carro até um barraco, onde foi encontrada uma espingarda calibre 20 e uma motosserra”, informou o fiscal da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas), Everton Dias.
Armas, munições e equipamentos foram apreendidos
Foto: Ascom / Semas
No segundo ponto de garimpo ilegal, foram apreendidas duas espingardas, sendo uma de calibre 20 (com 10 munições) e uma calibre 28 (com 03 munições). Com esta ação, sobe para três o número de garimpos fechados que exploravam ouro clandestinamente na região de Itaituba, em áreas próximas a Unidade de Conservação Floresta Nacional do Crepori.
Amazônia Viva - A operação ‘Amazônia Viva’ foi deflagrada neste mês, simultaneamente, em quatro pontos do estado. O objetivo é coibir a retirada ilegal da floresta em 10 municípios com taxas elevadas de desmatamento. São eles: Uruará, Medicilândia, Brasil Novo, Placas, Itaituba, Trairão, Novo Progresso, Castelo dos Sonhos, São Félix do Xingu e Altamira.
“Nós distribuímos as equipes de forma simultânea em quatro pontos estratégicos que interligam as localidades que estamos protegendo. A 'Amazônia Viva' foi deflagrada para coibir crimes ambientais, como desmatamento e queimadas nos dez municípios que detém os maiores índices de desmatamento no Pará”, explicou o diretor de fiscalização da Semas, Rayrton Carneiro.
“O governo do Estado conseguiu dar amplitude ao trabalho de segurança ambiental. As instituições que têm o mesmo foco conseguem dar celeridade a execução dos nossos serviços. Nós observamos que os municípios com maiores focos acabam tendo uma logística mais complexa para as ações, mas dessa forma, todos conseguimos nos fazer presentes. A Polícia Civil pode instaurar procedimentos policiais, Termos Circunstanciados de Ocorrência e inquéritos para apurar e intensificar o combate aos crimes ambientais”, comenta Diretor da Divisão de Meio Ambiente e Proteção Animal da Polícia Civil, Waldir Freire.
Força combate desmatamento em pontos específicos do estado
Foto: Ascom / Semas
Sobre a Força Estadual – Instituída pelo Governo do Pará por meio do decreto publicado no dia 18 de fevereiro de 2020, a instituição é coordenada pela Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Sustentabilidade, com a participação da Secretaria de Estado de Segurança Pública e Defesa Social (Segup), Polícia Civil, Polícia Militar, Corpo de Bombeiros Militar, Defesa Civil, Centro de Perícias Científicas “Renato Chaves” e Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Estado do Pará (Ideflor-bio).
Era reserva? Por q se não for.... Cadê o presidente?
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