sábado, 19 de dezembro de 2020

Suspeito de participar do assalto ao Banco do Brasil em Cametá, no Pará, é preso no estado de Tocantins

As investigações apontam que o suspeito participou diretamente do planejamento e execução do crime.

Assaltantes fizeram reféns em Cametá, no Pará.  — Foto: Reprodução/ Redes sociais
Assaltantes fizeram reféns em Cametá, no Pará. — Foto: Reprodução/ Redes sociais

A Polícia Civil localizou na cidade de Wanderlândia, estado de Tocantins, um dos suspeitos de participar do assalto ao Banco do Brasil de Cametá, no Pará. Ele foi preso na quinta-feira (17) pela Delegacia de Repressão a Roubos a Banco e Antissequestro.

As investigações apo

ntam que o suspeito participou diretamente do planejamento e execução do crime. Ele estava com mandado de prisão já expedido pela Justiça, através da Comarca de Cametá.

'Novo cangaço'

Agência do Banco do Brasil é alvo de ação criminosa violenta em Cametá, no Pará — Foto: Reprodução
Agência do Banco do Brasil é alvo de ação criminosa violenta em Cametá, no Pará — Foto: Reprodução

Uma quadrilha com pelo menos 10 criminosos tomou as ruas de Cametá (PA), a 235 km de Belém, e assaltou uma agência do Banco do Brasil, no fim da noite do dia 1º de dezembro. Eles abordaram diversas pessoas que estavam na praça em frente à agência bancária e as fizeram de escudo humano. O grupo também efetuou disparos contra o quartel da PM na cidade.


A ação violenta no entanto, não teve êxito para os assaltantes. A quadrilha errou o cofre e não levou nada do banco, de acordo com o Governo do Estado.

Um homem, identificado como Alessandro de Jesus Lopes Moraes, foi morto após ser feito refém. Outra pessoa foi atingida na perna

ação tem características semelhantes à registrada em Criciúma, no Sul de Santa Catarina, na madrugada desta terça (1º), em que uma quadrilha também fez ataques pelo município para assaltar uma agência do Banco do Brasil.

Esse crime é conhecido como "novo cangaço" ou "vapor", que se caracteriza por ações rápidas, violentas, com muitos disparos de armas de fogo, tomada de reféns e uso de explosivos. Normalmente, são planejados em cidades de médio e pequeno porte, que tem um efetivo menor de policiais. Nas ações, os criminosos cercam os batalhões de polícia.

Ataque a banco em Cametá — Foto: Arte/G1
Ataque a banco em Cametá — Foto: Arte/G1

Veja comparação entre os crimes de Criciúma e Cametá:


VÍDEO: Veja as semelhanças entre as ações em Criciúma e Cametá


Por G1 PA — Belém

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