Mandado de busca e apreensão foi cumprido na casa do delegado federal. Investigação é sobre vazamento de informações em 2018.
Um dos mandados de busca e apreensão da operação “Mapinguari”, da Polícia Federal, foi cumprido na casa do delegado federal Everaldo Eguchi. Ele foi candidato nas últimas eleições para prefeito de Belém e ficou em segundo lugar. A assessoria de imprensa do delegado confirmou o caso e deve emitir uma nota ou convocar uma coletiva ao longo do dia.
No começo da operação Mapinguari, policiais já localizaram muito dinheiro em espécie e de várias moedas diferentes
Polícia Federal investiga próprio servidor por vazamento de informações sobre operações no Pará.
Essa operação foi deflagrada no início desta quarta-feira (14). O objetivo é aprofundar a investigação sobre vazamento de informações da operação “Migrador”, ocorrida em 2018, em Marabá. Um servidor público da própria instituição seria o suspeito. Esse servidor já foi afastado por decisão judicial. Por enquanto, não há prisões efetuadas.
O Ministério Público Federal (MPF) confirmou que Eguchi é o servidor afastado das funções: “O MPF considera graves os fatos relatados pela PF, que ‘indicam que o investigado tem se valido de sua função na Polícia Federal para alcançar fins ilícitos e ilegítimos, havendo ele se apropriado, de maneira pouco republicana, do aparelho estatal para privilegiar interesses próprios’. Para o MPF, o afastamento do delegado era necessário até para evitar que ele tente interferir nas investigações”, dizia um comunicado
A operação “Migrador” era uma investigação conduzida, à época, pela Delegacia de Polícia Federal de Marabá. O alvo era uma organização criminosa dedicada à exploração ilegal de minério de manganês.
O delegado concederia uma entrevista coletiva, na tarde desta quarta-feira (14), às 16h. Mas logo após o comunicado do MPF, a assessoria do servidor cancelou o encontro. Um posicionamento deve ser publicado em breve. Acompanhe!
Por: O Liberal
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