quinta-feira, 1 de setembro de 2016

Covardia: Estudante morre após ser espancado dentro de escola; pode ter sofrido Bullying

Foto: Arquivo Pessoal
O estudante Eduardo de Souza Cordeiro, de 12 anos, morreu na madrugada desta quarta-feira (31) no Pronto Socorro Municipal da 14 de Março, em Belém, após dar entrada no local com vários sinais de espancamento pelo corpo.
Eduardo era estudante do 6º ano da Escola Estadual Santo Afonso, na rodovia Arthur Bernardes, no bairro do Telégrafo. Segundo uma prima da vítima, ele teria sido espancado dentro da escola na tarde de ontem. O Corpo do estudante foi encaminhado para o Centro de Perícias Renato Chaves para exames. De acordo com informações de Natália Leal, prima da vítima, a avó do estudante foi avisada por um vizinho de que ele estava ferido na direção da escola. Por volta das 17h de ontem, os tios do estudante e a avó receberam uma ligação da direção do estabelecimento informando sobre o ocorrido e foram até o local. "Quando minha avó e meus tios chegaram lá, o Eduardo estava todo ferido , todo machucado, sujo de areia, e não fala nada. Estava muito assustado', explicou. Ainda de acordo com  Natália, a família não recebeu nenhuma explicação da direção da escola sobre as agressões. Já em casa, Eduardo começou a passar mal e sentir fortes dores no corpo, foi quando os tios o levaram para o Pronto Socorro da 14 de Março no início da noite. Por lá ele passou por exames e teve que ser operado com urgência, pois estava com hemorragia interna e um coágulo na cabeça. Após a operação, o estudante não resistiu e faleceu por volta das 4h30 da madrugada de hoje. 'Os médicos explicaram que ele tinha muitos ferimentos na cabeça e que o baço foi rompido, então podemos concluir que batem muito nele. Estamos revoltados, é muita crueldade com uma pessoa', desafa Natália.
Bullying: Natália contou a reportagem do Portal ORM que Eduardo era uma criança reservada, quieta e que tinha poucos amigos. Ele já havia relatado aos familiares sobre problemas na escola com outros, e que não pretendia retornar mais as aulas. Há um mês ele tinha contado para avó que sofreu agressões dentro da escola. A direção do estabelecimento, segundo Natália, não havia feito nada sobre a situação. 'Nós acreditamos que ele sofria bullying e estava tão ameaçado com a história que não falava nada para ninguém. Era um menino magro, frazino, estudioso e que não oferecia resistência a ninguém. Queremos justiça', finaliza a auxiliar de enfermagem. O Portal ORM aguarda um posicionamento da Seduc (Secretaria de Estado de Educação) sobre o caso.

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