Os Correios irão acabar com o e-Sedex, modalidade de frete
exclusiva do e-commerce e que oferece entrega rápida (como a do Sedex) e
valores menores (como o do PAC). Os contratos com as lojas virtuais
serão encerrados e a partir do dia 1º de janeiro de 2017 e as postagens
pelo serviço não serão mais aceitas nas agências.
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Embora
a área de cobertura do e-Sedex seja restrita a algumas cidades e
existir limite de peso para os objetos enviados, o presidente dos
Correios, Guilherme Campos Júnior, disse ao jornal O Globo que a
medida é necessária para conter a crise na estatal: “O e-Sedex tem
preço de PAC e qualidade de Sedex. Isso é ter a liberdade de ser
solteiro com o conforto de casado”.
A mudança deve ter um grande impacto na receita das lojas online e no custo de entrega. O jornal O Globo diz que franqueados prometeram entrar na Justiça para que a modalidade continue sendo oferecido pelos Correios.
Imagem: Mandaê.
Segundo
a Associação Brasileira de Franquias Postais (Abrapost), o e-Sedex
responde por 30% do faturamento das lojas. Chamoun Hanna Joukeh,
presidente da associação, afirmou que seria necessário "reajustar a
marca e não jogar ela fora".
Os Correios estão na maior crise financeira de sua história. Só em 2015, eles tiveram prejuízo de R$ 2,1 bilhões.
Foto do topo: Antonio Thomás Koenigkam Oliveira/Flickr.
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