A Justiça do Pará iniciou na manhã desta segunda-feira (22) o julgamento de Albenor Moura de Souza e Luiz Miguel Rodrigues Lobo, acusados de assassinar o advogado Raimundo Messias Oliveira Souza, da cooperativa de garimpeiros de Ouro Roxo. O crime ocorreu em setembro de 2003, no município de Itaituba, no sudoeste paraense.
O julgamento ocorre no Fórum Criminal de Belém, no bairro da Cidade Velha. Nenhuma testemunha de acusação compareceu para prestar depoimento. Já pela defesa, as esposas dos dois réus compareceram como testemunhas, sendo o primeiro depoimento da mulher de Albenor.
Um primeiro júri do caso ocorreu em Itaituba, mas na ocasião, um advogado do caso foi flagrado entrando em um banheiro junto com um dos jurados, o que resultou na suspensão do julgamento. O caso foi transferido para Santarém, onde outros dois júris foram adiados, um por pedido da defesa e outro a pedido da promotoria.
O caso então foi transferido para Belém, com uma sessão marcada inicialmente para novembro do ano passado, mas foi adiada após a defesa dos réus discordar do despacho do juiz sobre o caso.
Ambos são acusados de planejar a morte do advogado, cujo corpo foi encontrado apenas dois meses depois do homicídio, escondido em um poço desativado em um posto de combustível que pertencia a Albenor. Ele confessou a autoria do crime, e alega legítima defesa.
O filho da vítima, também advogado, atua na assistência de acusação, ao lado da promotoria do Ministério Público.
A juíza prevê a possibilidade do júri ir para o segundo dia. A esposa de Albenor, Nelly Maria Oliveira, que tinha envolvimento com o crime já prestou depoimento,pois tinha envolvimento com o crime, mas foi inocentada.
Adiel Simonia Simão vai prestar depoimento pela tarde e em seguida os réus serão interrogados. Os debates devem ficar para os egundo dia, em que cada parte vai falar por duas horas e meia.
(Com informações do TJPA)
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