quarta-feira, 7 de junho de 2017
Itaitubense morre em Novo Progresso após contrair Hantavirose
O jovem itaitubense Rafael de Sousa de 26 anos, morava atualmente na cidade de Novo Progresso, e era casado com Nelma Alves de Sousa. Segundo informações de sua esposa, o mesmo contraiu a doença há cerca de 15 dias durante um trabalho que fazia em uma fazenda da região, porém, os sintomas só apareceram na última sexta-feira (02).
Os primeiros sintomas foram febre e muita dor de cabeça, a esposa relata que todos achavam que fosse uma simples virose. No Domingo (04) Rafael foi levado ao hospital, tomou a medicação, melhorou e voltou pra casa. Já na segunda-feira pela manhã começou a sentir cansaço e dificuldade pra respirar, foi quando novamente foi levado ao hospital e constataram a Hantavirose.
O Jovem ainda foi intubado e encaminhado para um hospital na cidade de Guarantã, mas não resistiu e veio à óbito na manhã desta quarta-feira (07) por volta das 10:00 horas.
De acordo com a esposa de Rafael, o mesmo saiu de Itaituba para Novo Progresso há cerca de 03 anos, mas deixou muitas amizades nesta cidade. Ele era autônomo e fazia diversos tipos de trabalhos para sustentar a família.
O que é Hantavirose?
Hantavirose é uma enfermidade aguda, bastante grave, de distribuição universal, provocada por diferentes sorotipos de Hantavirus eliminados nas fezes, urina e saliva de roedores silvestres. Na maior parte dos casos, a transmissão para o homem se dá em ambientes fechados pela inalação de aerossóis (partículas suspensas na poeira) provenientes das secreções e excretas dos hospedeiros, que funcionam como reservatórios do vírus. Ela pode também ocorrer pelo contato direto com esse material infectado ou através de ferimentos na pele, assim como pela ingestão de água ou alimentos contaminados. Embora menos frequente, mordeduras desses animais são outra forma possível de contágio. A hantavirose é uma doença de notificação compulsória e de investigação epidemiológica obrigatória. O objetivo é localizar os focos de transmissão dessa doença de distribuição universal, e implantar medidas de controle da zoonose e de tratamento das pessoas já infectadas.
Não existe tratamento específico para nenhuma das formas de hantavirose. As alternativas terapêuticas limitam-se à introdução de medidas de suporte na fase aguda em ambiente hospitalar, preferivelmente em UTIs. Apesar do risco de morte que representa, a hantavirose pode ser curada desde que o diagnóstico seja feito precocemente e os pacientes recebam os cuidados necessários sem perda de tempo.
Fonte: Portal Giro
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