Promotor estava usando toga em frente a emissora de TV em Guarantã do Norte (Foto: Reprodução)
Entre os crimes atribuídos ao promotor
Fábio Camilo da Silva estão abuso de autoridade, falsidade ideológica,
injúria racial, ameaça, dano ao patrimônio e abuso de autoridade. Vídeos
que mostram ameaças geraram polêmica.
O promotor de Justiça substituto Fábio Camilo da Silva foi denunciado
à Justiça nessa quarta-feira (6) pelo Ministério Público Estadual (MPE)
por 10 crimes. Ele foi afastado do cargo em julho de 2017, depois de
ter sido flagrado dirigindo bêbado e ameaçar os policiais militares que o
abordaram, e exonerado em abril deste ano, após julgamento de
procedimento administrativo. O G1 não localizou a defesa do promotor.Imagens que mostram o promotor ameaçando os policiais, em Terra Nova do Norte, a 648 km de Cuiabá, e depredando uma emissora de TV, em Guarantã do Norte, a 771 km da capital, geraram polêmica à época. No carro dele, os policiais encontram latas de cerveja e uma garrafa de uísque.
O promotor foi denunciado pelo MPE por falsidade ideológica, tentativa de estupro, injúria racial, ameaça, dano ao patrimônio, abuso de autoridade, apropriação indébita, condução de veículo automotor com capacidade psicomotora alterada, ato obsceno e contravenção penal de vias de fato.
De acordo com o Ministério Público, o promotor inseriu informação falsa em correspondência eletrônica com o propósito de justificar a ausência de manifestação em um auto de prisão em flagrante.
Ele também é acusado de dirigir embriagado e atropelar um morador da cidade que é deficiente físico e de se apropriar de uma mochila contendo vários pertences de um rapaz que o acompanhava quando estavam ingerindo bebida alcoólica.
Além do abuso de autoridade contra um policial Militar, o promotor foi denunciado por depredação da sede de uma emissora de televisão e ameaças contra o funcionário de um hotel.
A ameaça aos hóspedes de um hotel e a destruição da porta de uma emissora de TV, em Guarantã do Norte, aconteceram no dia seguinte à ameaça aos policiais.
À época, Fábio foi encaminhado para o Hospital Regional de Sinop, a 503 km de Cuiabá, onde foi sedado e ficou internado na ala psiquiátrica.
O MP também pede, na ação, a reparação dos danos causados, a perda do cargo público eventualmente ocupado e a instauração de incidente mental, tendo em vista os laudos periciais apresentados no decorrer da investigação.
Por G1 MT
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