Segundo a passageira, que pediu para que seu nome não fosse citado na matéria, na última quinta-feira (10/02), estava em Santarém e pegou a referida lancha para voltar à Itaituba, não sabendo o sufoco que iria passar nessa viagem.
“A reclamação é baseada nesta lancha que além de quente, sem central de ar, é aberta, e quando chove molha tudo.
Algumas poltronas molham, e ontem (quinta-feira, 10) saímos de Santarém sob forte chuva, sendo que o fato de maior relevância foi a lancha ter quebrado antes da primeira parada que seria na cidade de Aveiro.
Passamos mais de uma hora parados e os funcionários tentando consertar.
É óbvio que a empresa solicitou socorro e apareceu uma lancha que estava vindo de Itaituba para Santarém, e veio também outra lancha de Santarém.
Fizemos uma troca para lancha que veio de Itaituba, e a lancha que veio de Santarém levou os passageiros e tripulação que vinham de Itaituba até seu destino para Santarém”, disse a passageira.
A passageira alerta, dizendo que “A prevenção é importante, para a segurança dos passageiros que em sua maioria estão a tratamento ou a negócios, assim como os que estão a passeio.
Vale ressaltar, ainda, que muitos passageiros que fazem tratamentos oncológico em Santarém, estão vindo de sessões de quimioterapia, radioterapia, pós-operatório, sem falar das crianças que estavam na embarcação, onde houve muitos balanços, parecendo que iria tombar ou naufragar “.
O questionamento que todos fazem é: Qual as medidas tomadas para prevenção de problemas como esse? O certo seria a manutenção no motor antes de sair para a viagem, centrais de ar funcionando e lugares que molham serem mudados, para evitar assim transtornos, como atrasos e possíveis tragédias por falta de manutenção preventiva.
Esta semana e na semana passada foi relatado, também, que outras situações aconteceram (de quebrar, atrasar e trocar de lancha).
“Como são várias empresas, seria salutar o órgão responsável fazer essa vistoria em todas as empresas que prestam serviços nestes trechos, assim como as autoridades estarem presentes e atentas em executar tal cobrança de melhorias, pois, após qualquer tragédia é muito mais doloroso e caro tomar decisões e atitudes que deveriam ter sido feitas com antecedência e prevenção”, alertou a passageira.
A passageira falou que o motivo de sua denúncia, é alertar as autoridades, entre elas a Câmara Municipal de Itaituba; os órgãos responsáveis, como a Arcon e Capitania dos Portos, assim como a empresa proprietária da Lancha, a disponibilizar uma boa prestação de serviço, acima de tudo com segurança, e conforto aos passageiros.
Fonte: Portal Santarém
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