Dejacir foi condenado a 42 anos de prisão em regime fechado. (Foto/André Farias)
O segundo dia de audiência foi também o decisivo para futuro do réu Dejacir Ferreira de Sousa, envolvido no caso do triplo homicídio ocorrido em 2014, na cidade de Itaituba, onde três mulheres foram assassinadas brutalmente.
Ainda durante a tarde de terça-feira (10), horas antes do anúncio do resultado do julgamento, a expectativa era grande por parte da classe da OAB do estado, que aguardavam a decisão do juiz.
Uma movimentação intensa se formou em frente ao fórum da cidade e também do lado de dentro do prédio do órgão durante o júri popular.
Durante o julgamento, Dejacir, que desde o princípio dizia desconhecer Altair dos Santos, ex-esposo da advogada assassinada, confessou ao juiz e ao júri que matou Leda, por ordem do também advogado Altair, e que para realizar o crime teria recebido a quantia de R$5.000 (cinco mil reais).
Após confessar a autoria do crime, bem como o nome do mandante, Dejacir relatou que no dia anterior e no dia do ocorrido fez uso de drogas.
Os últimos instantes do julgamento transcorreu com o rito de praxe das audiências, onde as testemunha são ouvidas, a leitura de peças, onde o juiz faz indagações ao promotor, a defesa e aos jurados, o interrogatório do réu, o debate entre acusação e defesa, a leitura dos quesitos que serão postos em votação, seguido da votação secreta e por fim a sentença.
Por conta do tripo homicídio, o réu Dejacir Ferreira foi condenado a 42 anos, 8 meses e 28 dias de prisão em regime fechado.
A sentença foi dada pelo juiz Mario Botelho Vieira.
A defensoria pública, responsável pela defesa do réu, apesar de concordar que a justiça foi feita, disse que irá recorrer da sentença.
Dejacir agora será encaminhado para a unidade prisional, onde cumprirá a pena a qual foi sentenciado.
Fonte: ITA FM
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