segunda-feira, 8 de agosto de 2016

Morreu o futebol brasileiro

O que era para ser um passeio da Seleção Brasileira contra o desconhecido e sem nenhuma tradição, Iraque, terminou em final trágico para o time canarinho. Quem deveria ter sido substituído não foi, o treinador Rogério Micale. Elogiado antes de as competições começarem, o técnico da equipe olímpica demonstrou falta de coragem para mudar a equipe, e, diante de um time apático simplesmente repetiu as alterações que já havia realizado na partida anterior - um outro desastre (empate sem gols, com um homem a mais, contra a seleção da África do Sul).
Após os dois fracassos em casa, e as recentes feridas abertas do vexame histórico do 7x1 contra a Alemanha em 2014, a eliminação nas quartas de final da Copa América do Chile em 2015 para a fraca seleção do Paraguai, e a eliminação, ainda na primeira fase da Copa América Centenário, disputada neste ano nos EUA, Seleção Brasileira aparenta ter esquecido como se joga futebol e coleciona vexames.
Para se classificar para a próxima fase dos Jogos Olímpicos, em casa, a Seleção Brasileira precisa vencer a equipe da Dinamarca (líder do grupo com 4 pontos), e torcer para um empate entre África do Sul e Iraque. Parece que a bola jogada no "país do futebol" já não é mais tão redonda. Que me perdoe Pelé, Garrincha, Zico, Rivaldo, Romário, Ronaldo, dentre tantos outros que honraram essa camisa, mas hoje, no dia em que o país enterrou o maior médico que já viveu nessa terra, enterrou também aquele que um dia, foi chamado de "o esporte do povo brasileiro".
(Jornal do Brasil)

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