segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

Índigenas de Itaituba e Altamira participam do desfile da Escola Imperatriz Leopoldinense


Escola de Ramos cantou a cultura indígena da região do Xingu. Com alas exuberantes e carros grandiosos, agremiação fez público cantar junto no meio das várias paradinhas da bateria.

Terceira escola a desfilar neste domingo (27), a Imperatriz Leopoldinensse levou à Sapucaí a riqueza da fauna e flora do Xingu para dar vida ao enredo sobre a resistência da cultura indígena da região amazônica. Com carros grandiosos e alas exuberantes, a escola mostrou tradições sagradas conectadas à natureza até as ameaças que assolam os índios, como doenças, exploração do homem branco e agrotóxicos. Coreografada por Claudia Mota, primeira bailarina do Theatro Municipal do Rio, a comissão de frente levantou o público. O carro abre-alas "Templo Sagrado", representando o Kuarup, nome de uma madeira e de um ritual sagrado indígena, trazia como um dos destaques o Pajé Sapain, de 102 anos, principal liderança do Xingu. O segundo carro, em forma de um jacaré gigante, representava a fauna amazônica. No alto, uma ararinha-azul gigante subia a até 14 metros de altura, impulsionada por um motor hidráulico. A escola inovou quando a bateria fez uma paradinha para deixar apenas os repiques tocando e quando os puxadores se calaram enquanto os integrantes levarem o samba-enredo só no gogó. Cris Viana, madrinha da bateria, se despediu dos desfiles.

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