Escola de Ramos cantou a cultura indígena da região do Xingu. Com alas
exuberantes e carros grandiosos, agremiação fez público cantar junto no
meio das várias paradinhas da bateria.
Terceira escola a desfilar neste domingo (27), a Imperatriz
Leopoldinensse levou à Sapucaí a riqueza da fauna e flora do Xingu para
dar vida ao enredo sobre a resistência da cultura indígena da região
amazônica. Com carros grandiosos e alas exuberantes, a escola mostrou
tradições sagradas conectadas à natureza até as ameaças que assolam os
índios, como doenças, exploração do homem branco e agrotóxicos.
Coreografada por Claudia Mota, primeira bailarina do Theatro Municipal
do Rio, a comissão de frente levantou o público. O carro abre-alas
"Templo Sagrado", representando o Kuarup, nome de uma madeira e de um
ritual sagrado indígena, trazia como um dos destaques o Pajé Sapain, de
102 anos, principal liderança do Xingu. O segundo carro, em forma de um
jacaré gigante, representava a fauna amazônica. No alto, uma
ararinha-azul gigante subia a até 14 metros de altura, impulsionada por
um motor hidráulico. A escola inovou quando a bateria fez uma paradinha
para deixar apenas os repiques tocando e quando os puxadores se calaram
enquanto os integrantes levarem o samba-enredo só no gogó. Cris Viana,
madrinha da bateria, se despediu dos desfiles.
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