Em razão das péssimas condições de tráfego da estrada que liga as comunidades Trairinha e Brasília Legal, o transporte escolar não consegue passar.
Cerca de 20 alunos do ensino fundamental, moradores da comunidade Trairinha, em Aveiro, oeste do Pará, estão tendo que caminhar longos percursos em meio ao atoleiro tanto para chegarem à escola que fica em Brasília Legal, quanto para retornarem às suas casas, devido às péssimas condições de tráfego da estrada.
Ano após ano, a situação se repete durante o período chuvoso na região amazônica. Enormes valas e atoleiros dificultam e em alguns casos, até impossibilitam a passagem de veículos, como tem ocorrido com frequência com o ônibus que faz o transporte escolar dos alunos de Trairinha para Brasília Legal.
A situação preocupa os pais dos alunos que estudam à tarde, porque em razão do ônibus escolar ficar preso no atoleiro, aqueles que moram em Trairinha e ao longo de uma vicinal que fica a 700 metros da comunidade, as crianças e adolescentes só chegam em casa após às 20h, enfrentando sol, chuva, escuridão e os perigos da estrada.
“É um problema que todo inverno se repete e que parece que nunca vai ter solução porque a prefeitura não está fazendo nada para consertar a estrada. Eu venho todas as noites ficar na beira da estrada, de lanterna na mão, para acompanhar meus filhos na volta para casa. A gente caminha da entrada até na nossa casa uns 700 metros. Mas têm alunos que moram de 6 a 7 quilômetros de distância. Fora o que caminham na estrada quando o ônibus atola e não consegue mais passar. É muito triste uma situação dessas”, contou Francisco Ferreira dos Santos, pai de suas crianças que estudam em Brasília Legal.
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